Para você que ainda acha que a contabilidade é um desafio...

Esse blog trata da Contabilidade Gerencial de uma forma descomplicada. São postados notícias, pesquisas, exercícios de concursos, enfim tudo o que puder auxiliá-lo a vencer esse desafio.

sábado, 29 de maio de 2010

Mais Exercícios



Por Bernardo Cherman






ESAF/Técnico de Controle Interno – Piauí/2001) De acordo com o princípio da oportunidade,


a) as variações no patrimônio devem ser registradas no momento mais conveniente para a empresa.

b) o reconhecimento dos fatos contábeis depende da certeza de sua ocorrência.

c) é indispensável conhecer com precisão o valor das alterações que afetem o patrimônio.

d) podem-se utilizar, no registro das transações, os valores mais adequados aos objetivos da empresa.

e) devem-se reconhecer contabilmente fatos prováveis, ainda que baseados em estimativas.


Comentários:De acordo com o princípio da oportunidade, o registro do patrimônio deve ser imediato independente das causas de que as originaram. Desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. O registro deve ensejar o conhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão.Resposta: E


(ESAF/AFRF/2002) Abaixo estão cinco assertivas relacionadas com os Princípios Fundamentais
de Contabilidade. Assinale a opção que expressa uma afirmação verdadeira.


a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão, mas não constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.
b) O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituição, cujo patrimônio pode confundir-se com o dos sócios ou proprietários.

c) Da observância do Princípio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período de
tempo determinado.
d) A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência.
e) A observância do Princípio da Continuidade não influencia a aplicação do Princípio da Competência, pois o valor econômico dos ativos e dos passivos já contabilizados não se altera em função do tempo.


Comentários:
Alternativa”a”: Não há a exceção citada na alternativa.
Alternativa “b”: Como no caso anterior, não existe a exceção citada.
Alternativa “d”: O princípio relacionado à afirmativa é o da Prudência.
Alternativa “e”: De acordo com a CFC 750: A observância do Princípio da Continuidade é
indispensável à correta aplicação do Princípio da Competência, por efeito de se relacionar à
quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado
importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado
Resposta: C


(ESAF/AFRF/2002) Assinale a opção que apresenta uma afirmativa incorreta.


a) Reservas de Capital representam, genericamente, acréscimo ao Patrimônio Líquido que não transitam pela conta de resultado da companhia nem são provenientes de reavaliação de ativos.
b) Reservas de Lucros representam, genericamente, a retenção de parcelas provenientes de ganhos, com o objetivo de preservar o Patrimônio Líquido de uma sociedade.
c) A depreciação dos bens representa a diminuição de seu valor em conseqüência do desgaste pelouso, ação da natureza ou obsolescência.
d) Reservas de Lucros representam, genericamente, a retenção de parcelas provenientes dos ganhos da entidade, com o objetivo de preservar o patrimônio líquido para posterior destinação.
e) Um imóvel que a diretoria não tem intenção de vender e que é alugado a terceiros, por não ter emprego na exploração da atividade da empresa, deve ser classificado como ativo permanente imobilizado.


Comentários:
A alternativa incorreta é a letra “e”. Se o imóvel não tem relação com o objeto da companhia,
deve ser classificado em investimentos.
Resposta: E

Apresentamos abaixo cinco frases relacionadas com o ativo permanente, sendo quatro verdadeiras e apenas uma falsa. Assinale a opção que contém a assertiva errada.


a) Depreciação é a importância correspondente à diminuição do valor dos bens do ativo, resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência.
b) Exaustão é a importância correspondente à diminuição do valor dos recursos naturais, minerais e florestais, resultante de sua exploração.
c) Amortização é a importância correspondente à recuperação do capital aplicado na aquisição de
direitos, cuja existência ou exercício tenha duração limitada.
d) Reparos são serviços que recolocam o ativo em condições normais de operação e que adicionam vida útil ao ativo, não sendo considerados despesas do exercício.
e) Manutenção refere-se a serviços regulares e periódicos efetuados para prevenir contra a necessidade constante de reparos ou consertos e que não adicionam vida útil ao ativo e são considerados despesas do exercício.


Comentários:
Os gastos de manutenção e reparos são os incorridos para manter ou recolocar os ativos em condições normais de uso, sem com isso aumentar sua capacidade de produção ou período de vida útil. São geralmente tratados como despesas. (Quando o prazo de vida útil ou capacidade produtiva do bem aumentam, é chamado de melhoria)
Resposta: D

(ESAF/TRF/2002) Abaixo estão cinco afirmativas relacionadas com o Balanço Patrimonial. Assinale a opção que expressa uma afirmação falsa.

a) As duplicatas descontadas, cujos vencimentos ocorrerem após o encerramento do exercício social seguinte ao do balanço, formarão conta redutora do ativo realizável a longo prazo.
b) As sociedades podem valer-se da constituição de reserva para contingências para enfrentar a quitação futura de seu passivo trabalhista.
c) São coligadas as sociedades quando uma participa com 10% ou mais do capital social da outra, sem controlá-la.
d) Consoante o critério de avaliação das contas, no ativo circulante, os direitos realizáveis compreendem as contas representativas de disponibilidades, bens, direitos ou valores a receber.
e) Consideram-se ativo diferido as aplicações de recursos em gastos que contribuam para a formação do resultado de mais de um exercício social.


Comentários:
A alternativa “a” está correta já que se as duplicatas descontadas se realizarem após o final do exercício seguinte deverão ser classificadas no ARLP (se antes do final do exercício seguinte; no circulante) A alternativa “b” não está de todo errada apesar de ser melhor constituir uma provisão para contingências ao invés de reserva. A reserva de contingência é constituída para cobrir perdas julgadas prováveis e cujo valor possa ser estimado. Não parece ser o caso de passivo trabalhista.
A alternativa “c” está correta. Coligadas são as sociedades em que a investidora participa com 10% ou mais de seu capital social sem controlá-la.
A alternativa “d” está incorreta. Não podemos considerar disponibilidades como direitos realizáveis pois as disponibilidades já estão realizadas (disponíveis).
A alternativa “e” está correta. È a definição do ativo diferido
Resposta: D

(ESAF/Técnico de Controle Interno – Piauí/2001) Estão excluídas do campo de aplicação da Contabilidade


a) as reuniões de pessoas sem organização formal, ausência de finalidade explícita e inexistência de quaisquer recursos específicos.
b) as sociedades não registradas ou que não possuam atos constitutivos formais.
c) as entidades que explorem atividades ilícitas ou não estejam autorizadas a funcionar.
d) as organizações estrangeiras que tenham sede no exterior.
e) as pessoas jurídicas dispensadas pelo Fisco do cumprimento das obrigações relativas à escrituração.


Comentários:
Não há contabilidade onde não há patrimônio.
Resposta: A

Pelo princípio da oportunidade, mesmo que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais não deve ser feito, especialmente na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência.

Comentários: Errado. Desde que devidamente estimável, o registro das variações patrimoniais
eve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência.


O sistema de contas corresponde a uma estrutura organizada das contas que podem ser utilizadas para registro das operações de uma entidade, que é elaborado respeitando-se as particularidades dela e atendendo-se às suas necessidades gerenciais, societárias e fiscais.


Comentários: Certo. Esta é a definição do sistema de contas.



Fonte: http://www.slideshare.net/Padme/apostila-contabilidade-geral-127-exercicios-resolvidos

Capacitação SEBRAE - Análise e planejamento financeiro






O SEBRAE oferece o cursos gratuitos para você aperfeiçoar ou aprender em áreas de sua atuação.
Estou destacando aqui o de Análise e Planejamento Financeiro.

Conteúdo
Adminstração financeira da empresa; Projetar fluxo de caixa; Fatores que influenciam o planejamento ; Definição de metas com base nos resultados; Conclusão do plano: afinal, esse negócio é viável?

Objetivos
Desenvolver no participante a competência de analisar e projetar estratégias empresariais a partir de informações financeiras.

Carga horária
Este curso tem carga horária equivalente a 15 horas. O tempo disponível para completar os estudos é de 30 dias. Nesse período, o participante determina seu ritmo de estudo, sendo recomendável dedicar, em média, 3 horas e 45 minutos por semana, não ultrapassando a média de 50 minutos de estudo diário.

Público-alvo
Empresários de pequenos negócios que desejam projetar estratégias empresariais a partir de análise financeira do seu negócio.

Requisitos
São necessários os seguintes requisitos de software e hardware: Sistema Operacional: Windows 98, ME, NT 4.0, 2000, XP, 2003 / Linux com kernel 2.6 ou superior. Web Browser: Internet Explorer 6.0 ou superior / Mozilla Firefox 1.5 ou superior. Com suporte para o plugin Macromedia Flash 9. Processador: 1,5 MHz ou superior. Memória RAM: 256 MB ou superior. Resolução de vídeo: 800x600 pixel, cor de 24-bits. Conexão a internet: 56 Kbps (recomendado 128 Kbps). Espaço disponível em HD: 10 MB.

Inscrições
O curso é gratuito. O interessado deverá ter acesso regular à internet e acessar o site http://www.ead.sebrae.com.br/ para fazer a matrícula. Além de um e-mail de confirmação da matrícula, o aluno receberá um aviso quando o curso for iniciado. Para quem já possui cadastro, basta entrar com login e senha e escolher o curso. Quem ainda não possui cadastro, deve acessar ’Cadastre-se’ e seguir as instruções. No decorrer do curso, você contará com o apoio e a orientação de um tutor experiente no assunto, que fará o acompanhamento de cada aluno, além de sanar dúvidas e estimular a discussão de temas importantes para o empreendedor. Durante o curso, o aluno também terá a oportunidade de interagir com outros participantes. Leia, ainda, as notícias da página, pois sempre há novas informações interessantes.

Mais informações
O SEBRAE, atualmente, oferece GRATUITAMENTE cursos pela internet: Atendimento ao Cliente, Aprender a Empreender, Análise e Planejamento Financeiro, Boas Práticas nos Serviços de Alimentação: gestão da segurança, Como Vender Mais e Melhor, D-Olho na Qualidade, Empreendedor Individual, Gestão de Cooperativa de Crédito. Se você ainda não fez nenhum deles, é aconselhável que faça primeiro o curso Apreender a Empreender. Os participantes poderão consultar o material de apoio para impressão ou arquivamento de forma digital (arquivos do tipo pdf ou word) contendo informações que complementem os conteúdos do curso. Esses materiais serão disponibilizados pelo SEBRAE e estarão disponíveis através de uma biblioteca virtual com links para download. Ao final do estudo, estará à disposição dos concluintes o certificado de participação, que o aluno poderá imprimir.

Conteúdo Programático
Estrutura Curso
Administração financeira da empresa
Estrutura Módulo 1
Análise financeira
Investimentos
Projetar o fluxo de caixa
Estrutura Módulo 2
O caixa da empresa
Fluxo de caixa
Analisando os resultados do fluxo de caixa
Fatores que influenciam o planejamento
Estrutura Módulo 3
A importância do planejamento
Analisando os fatores externos
Fatores internos da empresa
Definição de metas com base nos resultados gerenciais
Estrutura Módulo 4
Estrutura gerencial de resultados
Análise e projeção de resultados
Análise de sensibilidade
Indicadores de desempenho

Saiba mais: Target-cost


A atmosfera dos negócios tem se tornado cada vez mais competitiva. Com isso, as empresas buscam ferramentas que auxiliem a sua sobrevivência no mercado. Assim, os preços passam a ser de fato, um regulador de demanda e oferta. Sendo decisivo no momento da escolha do cliente pela empresa de quem irá comprar.

Target significa alvo. Target-cost significa custo-alvo. Em outras palavras é o custo que se pretende atingir na produção de um determinado bem ou serviço.


O target-cost é uma metodologia desenvolvida no Japão, em que os preços não são formados pelos custos, os custos são definidos por um preço de venda já “pré-determinado” pelo mercado, de forma a garantir a margem de lucro pretendida.


O lucro é o que garante a sobrevivência da empresa. Por isso, o Target Cost é aplicado em empresas que visem lucro e que desenvolvam bens ou serviços em mercados de grande competitividade.


Principais características:
- custo determinado pelo mercado;
- interação de toda a empresa;
- planejamento a longo prazo dos custos e dos lucros.

O objetivo principal do custeio-alvo é a redução dos custos sem comprometimento da qualidade do produto, de forma a garantir a competitividade e os lucros da organização. De acordo com Monden (1999), os objetivos do target costing são determinados da seguinte forma:

1. Reduzir os custos de novos produtos de maneira que o nível de lucro requerido possa ser garantido, ao mesmo tempo em que os novos produtos satisfaçam os níveis de qualidade, prazo de entrega e preço exigidos pelo mercado.
2. Motivar todos os funcionários a alcançar o lucro-alvo durante o desenvolvimento de novos produtos para obtenção de preço que seja competitivo no mercado, e que garanta, ao mesmo tempo, lucro para a organização.

Pode –se compreender que para o sucesso do target cost é necessária a interação da empresa como um todo: na própria cultura organizacional para que a empresa mantenha a competitividade e o espaço conquistado no mercado, estando sempre vigilante ao ambiente externo.


Quer saber mais sobre Target-cost?
Acesse o link abaixo:



Bibliografias sugeridas:
MONDEN, Yasuhiro. Sistemas de Redução de Custos – Custo-alvo e Custo Kaizen
SAKURAI, Michiharu. Gerenciamento Integrado de Custos
SILVA, Luiz Ramos, Custeio Alvo (Target Costing), Você sabe o que é?



Fontes:

Indicação de Llivros


Contabilidade Gerencial Um enfoque na Tomada de Decisão

Autor: Rogério João Lunkes

Sinopse:

Esta obra compreende de forma inovadora um dos principais campos de estudos da contabilidade: o gerencial. Assim, o livro apresenta informações contábeis e ferramentas vitais para o sucesso na gestão das organizações, trazendo uma abordagem ampla e adaptada à realidade brasileira dos temas fundamentais que enfocam a contabilidade gerencial.


O arcabouço teórico envolve a abordagem da contabilidade como sistema de informações, decisões e estratégias de custos, formação de centros de responsabilidade de decisões de preço, avaliação de risco e controle interno, planejamento, avaliação e controle estratégico e operacional. Dentro desse contexto, também são incorporados os métodos e ferramentas de gestão, como o Benchmarking, ERP, a Teoria das Restrições, Qualidade 6-sigma, Just-in-time, Balanced Scorecard, Beyond Budgeting, entre outras.

Os aspectos teóricos são ilustrados com exemplos e cases de empresas, visando a perspectiva prática das organizações. Dessa forma, o livro tem um enfoque nas informações para a tomada de decisão e contempla temas essenciais à gestão das organizações.

Preço: a partir de R$39,90

Contabilidade Gerencial - Livro-texto


Autor: Sergio de Iudícibus

Sinopse:

Este texto, contrariamente a muitos outros sobre contabilidade gerencial, não se detém na apresentação de resumos de contabilidade financeira, princípios de contabilidade geralmente aceitos, preferindo entrar diretamente em contabilidade gerencial. Geralmente, a primeira atitude do contador gerencial é "limpar" os relatórios financeiros e colocá-los numa forma mais conveniente para a administração. Um dos problemas que prejudicam o uso dos relatórios financeiros tradicionais para a gerência e para a própria análise financeira e de desempenho é constituído pela inflação. Numa economia como a nossa, apesar dos inegáveis avanços de nossa legislação no tocante à correção monetária, é inconcebível utilizar relatórios em bases históricas como ferramenta da Contabilidade Gerencial. Decisões sobre política de dividendos, reinvestimento, bem como comparação entre relatórios financeiros de vários anos são altamente comprometidas se não atentarmos para a depuração de tais relatórios de variável inflacionária, colocando-os todos em bases comparáveis.

Preço: entre R$78,00 e R$169,00


Faça uma boa pesquisa de preços nas livrarias da cidade antes de comprar.

Boa leitura!

Dicas de leitura













REVISTA MINEIRA DE CONTABILIDADE


Editada pela Assessoria de Comunicação do CRCMG, é uma publicação trimestral composta de artigos técnico-científicos produzidos por profissionais da área contábil. É identificada pelo ISSN (International Standard Serial Number), possui código de barras e ficha catalográfica que permitem o controle de sua distribuição e a identificação imediata em bibliotecas, distribuidoras, além de constar no Serviço de Depósito Legal e no Controle de Produção editorial do Brasil.
A publicação dos artigos na Revista Mineira de Contabilidade atende a normas estabelecidas com a finalidade de manter a credibilidade e a respeitabilidade da Revista, bem como a de seus autores. Tudo isso, aliado à experiência de seu Conselho Editorial, garante a manutenção de sua qualidade a cada edição. A Revista Mineira é adquirida por meio de assinatura anual que poderá ser feita pelo portal do Conselho, por telefone ou nos locais onde estiverem disponibilizadas as fichas de assinatura.

Para os interessados basta clicar no link abaixo:

Curiosidades


1 O que é custeio ABC?



O Custo Baseado em Atividades - ABC tem como idéia central tomar os custos das s atividades executadas pela empresa e compreender os seus comportamentos de forma que concebam as relações entre os produtos e estas atividades. O custei ABC surgiu com o objetivo de melhorar a alocação dos custos indiretos fixos (overhead) aos produtos e serviços prestados pelas organizações.



O custeio por Atividade subentende que os recursos são consumidos pelas atividades desenvolvidas, gerando custos, e que os procedimentos, produtos e serviços prestados usem estas atividades consumindo seus custos.



O modelo de custeio por atividade consiste em calcular o custo das atividades através dos recursos consumidos por cada uma das unidades da empresa, identificar os direcionadores de custos e alocar os custos das atividades aos procedimentos, produtos e serviços prestados.



O custeio por atividade utiliza o conceito de direcionadores de custo, os quais podem ser definidos como aquelas atividades ou variáveis que determinam os custos das atividades, ou seja, são as causas principais dos custos das atividades. Com a utilização dos direcionadores de custo, o ABC objetiva encontrar os fatores que causam os custos, isto é, determinar a origem dos custos de cada atividade, para desta maneira, alocá-los corretamente aos produtos, considerando o consumo das atividades por eles assim determinados.



2 – O que são direcionadores de custos?




São os parâmetros através dos quais são identificados e medidos os recursos necessários à execução de uma atividade e na elaboração de um produto ou serviço, ou seja, são os fatores que determinam os consumos dos recursos pela atividade e pelo produto.



São exemplo de direcionadores de custo: as horas gastas para a realização de uma atividade, as quantidades consumidas de recursos variáveis, a área ocupada, a quantidade de funcionários, a quantidade de processo de compras, a quantidade de faturas emitidas, ou seja, poderão ser definidos como direcionadores de custo qualquer variável do processo que possa ser medida.



3 Qual a diferença entre índice de liquidez imediata e o índice de liquidez corrente?



O índice de liquidez imediata analisa a disponibilidade financeira da empresa para cumprir compromissos com terceiros a curto prazo



Índice de Liquidez Imediata = Disponibilidades / Passivo Circulante < /P >



Exemplo: R$ 20.000,00 / R$ 40.000,00 = R$ 0,50



Neste exemplo a empresa dispõe imediatamente de R$ 0,50 para cada R$ 1,00 que dívidas no curto prazo.



Já o índice de liquidez possui de recursos a curto prazo para quitar dívidas de curto prazo



Índice de Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante



Exemplo: R$ 60.000,00 / R$ 40.000,00 = R$ 1,50



Considerando o que a empresa dispõe, mais os estoques, contas a receber e outros valores a receber de terceiros, a empresa dispõe de R$ 1,50 para quitar seus compromissos de curto prazo. O ideal é que este índice fique acima de R$ 1,00 pois, significará sobra.



4 Custos X despesas



“Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição, conversão e outros procedimentos necessários para trazer os estoques à sua condição e localização atuais, e compreende todos os gastos incorridos na sua aquisição ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem vendidos, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto social da entidade, ou realizados de qualquer outra forma.” (NPC 2 – IBRACON)



Ou seja, o valor utilizado com bens e serviços para a produção de outros bens e serviços.



E a despesa é o valor gasto com à manutenção das atividades da empresa incorridos para, direta ou indiretamente, gerar receitas.



5 como calcular margem de contribuição?



Preço de Venda - Custo da Mercadoria Vendida - Despesas Variáveis.



Exemplo: - Preço de Venda = R$ 20,00 (100%) - Custo das Mercadorias Vendidas = R$ 12,00 (60%) - Despesas Variáveis = R$ 2,00 (10%) = Margem de Contribuição = R$ 6,00 (30%).



6 O que é ciclo econômico financeiro?



Representa o espaço de tempo entre o momento da compra e o momento em que o empresário recebe do seu cliente.



7 A micro empresa precisa fazer contabilidade?




A dispensa da escrituração contábil está prevista somente na legislação do Imposto de Renda, no que se refere aos tributos federais. Os demais dispositivos legais, tais como Código Comercial, Lei das Falências, Legislação Previdenciária, entre outros, continuam exigindo que as empresas mantenham sua contabilidade. A escrituração contábil atende à legislação e padrões estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade.



8 pra que serve o cálculo da margem bruta?



A margem bruta mede a rentabilidade das vendas, logo após as deduções de vendas(impostos sobre vendas, devoluções, abatimentos e descontos incondicionais) e do custo dos produtos vendidos. Este indicador fornece assim a indicação mais directa de quanto a empresa está a ganhar como resultado imediato da sua actividade. para calcularmos a margem bruta usamos a seguinte formula: MB=(lucro bruto/receita operacional liquida)x100



9 o que quer dizer rentabilidade?



A Rentabilidade é uma medida do retorno de um investimento. Calcula-se dividindo o lucro obtido pelo valor do investimento inicial. Pode-se dizer que a rentabilidade é a quantidade de dinheiro que o investidor ganha para cada quantia investida.

10 O que é uma análise financeira?

Uma das metodologias usadas pelos analistas para verificar a situação de uma empresa. Esta metodologia se baseia na análise dos demonstrativos financeiros (balanço patrimonial, demonstrativo de resultado e demonstração de origens e recursos) de uma empresa, com o objetivo de determinar a sua posição financeira atual assim como seu desempenho futuro.



11 Depreciar é o mesmo que desgastar?



Depreciar significa a perda de valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado - geralmente de máquinas, equipamentos e edificações. O cálculo da depreciação pode ser feito pelo custo original ou pelo custo atual. No mercado financeiro, depreciação também é usada para indicar que a moeda nacional perde poder de compra em relação às moedas estrangeiras. Perda de valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado.



12 EBITDA?



O EBITDA é a sigla inglesa de Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization e que em português significa, literalmente, Resultados antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização. O EBITDA é também muitas vezes designado por cash-flow operacional, (embora seja de realçar que difere do cash-flow operacional apurado com o mapa de cash-flows), e representa o dinheiro gerado pela empresa e disponível para:



. Financiar os investimentos em bens de capital (capex)
. Financiar as necessidades de Fundo de Maneio
. Efectuar o pagamento de impostos
. Cumprir os encargos com a dívida
. Criar reservas
. Remunerar os accionistas através de dividendos

Fórmula de Cálculo:
EBITDA =
+ Resultado Operacional (EBIT)


+ Amortizações + Provisões


+ Perdas não recorrentes que afectem o EBIT


- Ganhos não recorrentes que afectem o EBIT



13 O que diferencia lucro operacional de lucro líquido?



O Lucro operacional é todo resultado que direta ou indiretamente está relacionado com a atividade da empresa. O lucro ou prejuízo operacional é dado com base na operação algébrica: Lucro Bruto - Despesas Operacionais + Receitas Operacionais = Lucro/Prejuizo OperacionalO Lucro Líquido é o valor que sobra das vendas menos todos os custos e despesas. O lucro líquido tem por objetivo remunerar o investimento feito na empresa. Se não for distribuído, o valor do patrimônio líquido é aumentado.



14 O que é custo padrão?



São custos pré-determinados, calculados com base nos parâmetros operacionais, aplicados sobretudo, quando os parâmetros ou indicadores físicos estão perfeitamente definidos, e quando os custos mantém uma relação íntima com a variabilidade daqueles atos quantitativos. Serve como meio de comparação, para se ter uma idéia de quanto se evoluiu ou não, em relação à períodos de anteriores.



15 Pra que serve o cálculo do ponto de equilíbrio?



Ponto de equilíbrio é calculado para saber qual é o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No ponto de equilíbrio - PE -, a empresa não terá lucro nem prejuízo, ou seja, é o mínimo que a empresa tem que vender para não ter prejuízos.

Quer saber mais? Deixe seu comentário.







Links Utéis


Relação de alguns links interessantes que podem nos ajudar bastante.







http://www.portaldecontabilidade.com.br/


http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/


http://www.blogcontabil.com.br/


http://www.contadores.cnt.br/portal/


http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/


http://www.biblioteca.sebrae.com.br/


http://www.receita.fazenda.gov.br/Contabilidade/default.htm

Você pergunta e a gente responde - Margem de lucro


O que é de verdade a margem de lucro?




Quem responde é o professor Professor e coordenador acadêmico de cursos de pós-graduação MBA e Pós-MBA da Fundação Getúlio Vargas – FGV Marcus Quintella


Antes de discorrer sobre os conceitos de MARGEM DE LUCRO e MARK-UP, cabe definir o conceito do CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA, que corresponde ao valor pago pelo produto que se vai revender, incluídos, além do preço de compra, os impostos diretos, frete, encargos financeiros, e excluídos quaisquer descontos comerciais e bonificações.



A MARGEM DE LUCRO é a razão entre o acréscimo sobre o custo do produto e o preço de venda desse produto. A fórmula matemática é a seguinte:



MARGEM DE LUCRO = PREÇO DE VENDA - PREÇO DE CUSTO
-------------------------------------------------------------------
PREÇO DE VENDA




Exemplo 01:
Calcule a MARGEM DE LUCRO do produto A, que foi adquirido do fabricante por R$50,00 e colocado à venda no comércio por R$80,00.


Solução
O acréscimo sobre o preço de custo é de R$30,00 e MARGEM DE LUCRO corresponde a 37,5%, calculada pela fórmula acima:



MARGEM DE LUCRO = (R$80,00 – R$50,00) / R$80,00 = 0,375 Þ 37,5%
Obs: lembre-se sempre de multiplicar por 100 o resultado da fórmula acima, para expressar em percentual a MARGEM DE LUCRO.

Exemplo 02:
Qual o preço que um comerciante deverá vender um produto adquirido do fornecedor por R$90,00, caso ele queira praticar uma MARGEM DE LUCRO de 25%?


Solução
Para o cálculo do preço de venda, o comerciante deverá utilizar a mesma fórmula acima, com a arrumação algébrica necessária, conforme segue:
PREÇO DE VENDA = PREÇO DE CUSTO / (1 – MARGEM DE LUCRO)
Obs: lembre-se sempre a MARGEM DE LUCRO de 25% deverá entrar na fórmula como 0,25.
PREÇO DE VENDA = R$90,00 / (1 – 0,25) = R$120,00


Questões de concursos comentadas

Por: Bernardo Cherman
TRE MT CESPE 2010
De acordo com os critérios de avaliação dos elementos do passivo no balanço patrimonial, segundo a Lei n.º 6.404/1976, obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto sobre a renda a pagar com base no resultado do exercício, devem ser avaliados pelo:

a) custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão.
b) seu valor justo.
c) valor atualizado até a data do balanço.
d) custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior.
e) custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor.

Comentários
Nos termos do inciso I do art. 184 da Lei 6404/76,
“as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço.”
Resposta: C
TRE BA CESPE - Técnico 2010

[No ítem a seguir] é apresentada uma situação hipotética, referente a registros contábeis, seguida de uma assertiva a ser julgada com base nas normas brasileiras de contabilidade. [Indique se a assertiva é correta ou errada.]

Para atender à demanda diária, determinado restaurante compra, toda madrugada, frutos do mar de uma cooperativa de pescadores, sendo que os pagamentos são realizados a cada quinze dias, dentro do mês em que ocorreu a compra. Nessa situação, essas compras devem ser registradas contabilmente, pelo restaurante, como despesas do mês.

Comentários
Afirmativa correta. O fato gerador, nos termos do enunciado, é diário (o efetivo consumo dos frutos do mar). Logo, as compras podem ser lançadas diretamente como despesas do mês, não sendo necessária a contabilização anterior no ativo (mercadorias). Apenas chamamos a atenção do enunciado que afirma que as compras devem ser registradas como despesas do mês. De fato não “devem”, o correto seria podem. Nada impede que o contador contabilize todas as compras como mercadorias e, posteriormente as lance como despesa. Coisas do CESPE.

Glossário


A


AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com existência ou exercício de duração limitada,


ATIVO: São todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade. Contas do ativo têm saldos devedores, à exceção das contas retificadoras (como depreciação acumulada e provisões para ajuste ao valor de mercado).


ATIVO CIRCULANTE: Dinheiro em caixa ou em bancos; bens, direitos e valores a receber no prazo máximo de um ano, ou seja realizável a curto prazo, (duplicatas, estoques de mercadorias produzidas, etc); aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.


ATIVO DIFERIDO: Subgrupo de contas do Permanente que evidenciam os recursos aplicados na realização de despesas que, por contribuírem para a formação do resultado de mais de um exercício social futuro, somente são apropriadas às contas de resultado à medida e na proporção em que essa contribuição influencia a geração do resultado de cada exercício.

ATIVO PERMANENTE: Grupo de contas que englobavam recursos aplicados em todos os bens ou direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Permanente era composto de subgrupos: Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido. A partir de 04.12.2008 tal terminologia foi extinta pela MP 449/2008, passando a integrar o Ativo Não Circulante.


ATIVO NÃO CIRCULANTE: São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos:
Ativo Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível


B


BALANÇO: É um quadro (mapa, gráfico, etc.) onde é demonstrada a situação econômica/ financeira da empresa na data a que o balanço diz respeito. O balanço avalia a riqueza, isto é, o valor da empresa, mas não demonstra o seu resultado, apenas o apresenta em valor total, sendo a sua demonstração feita num outro documento chamado "demonstração de resultados". O balanço é composto por duas partes, que se encontram sempre em equilíbrio.O Ativo é igual ao Passivo mais o Patrimônio Líquido.


BALANÇO PATRIMONIAL: É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.


BENS: Tudo que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça necessidades humanas.


BENS DE CONSUMO: (não duráveis ou que são gastos ou consumidos no processo produtivo): depois de consumidos, representam despesas, tais como: combustíveis e lubrificantes, material de escritório, material de limpeza etc.


BENS DE RENDA: Não destinados aos objetivos da empresa (imóveis destinados à renda ou aluguel).


BENS FIXOS OU IMOBILIZADOS: (representam os bens duráveis, com vida útil superior a 1 ano): imóveis, veículos, máquinas, instalações, equipamentos, móveis e utensílios.


BENS INTANGÍVEIS: Não possuem existência física, porém, representam uma aplicação de capital indispensável aos objetivos sociais, como marcas e patentes, fórmulas ou processos de fabricação, direitos autorais, autorizações ou concessões, ponto comercial e fundo de comércio.


C


CUSTO: Compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na produção de outros bens ou serviços. O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bem e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço.

CUSTO DIRETO: São aqueles que são facilmente atribuíveis a um determinado bem ou serviço, ou seja, são percebidos com clareza em cada produto ou serviço.

CUSTO FIXO: São aqueles que independem do volume de produção ou venda. Representam a capacidade instalada que a empresa possui para produzir e vender bens ou serviços. Em termos de custos unitários, quanto maior for o volume de produção ou venda, menores serão os custos por unidade. Em termos de custos totais, independem das quantidades produzidas ou vendidas.

CUSTOS HISTÓRICOS: São aqueles registrados contabilmente e sobre eles não há qualquer reajuste monetário. São custos realmente incorridos. Em outra palavras, são os custos objetivos, por que não sofrem nenhuma influencia de julgamento subjetivos.

CUSTOS INDIRETOS: São aqueles custos que beneficiam toda a produção de um bem ou serviço. São todos os custos de produção, exceto os materiais diretos e mão-de-obra direta.

CUSTOS DE OPORTUNIDADE: É o valor do benefício que se deixa de ganhar, quando no processo decisório se toma um caminho em detrimento de outro, ou seja, os benefícios da alternativa rejeitada serão o custo de oportunidade da alternativa selecionada.

CUSTO PADRÃO: São custo pré-determinados, calculados com base nos parâmetros operacionais, aplicados sobretudo, quando os parâmetros ou indicadores físicos estão perfeitamente definidos, e quando os custos mantém uma relação íntima com a variabilidade daqueles atos quantitativos. Serve como meio de comparação, para se Ter uma idéia de quanto se evoluiu ou não, em relação à períodos de anteriores.

CUSTO SEMIVARIÁVEL OU SEMIFIXO: Varia com o nível da atividade, porém não direta e proporcionalmente.

CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO: É o custo de transformação do material em produtos. É a soma de mão-de-obra indireta e custos indiretos de fabricação.

CUSTO TOTAL: É o gasto total da empresa com fatores de produção, compõe-se de custos variáveis e custos fixos.


CUSTO VARIÁVEL: São aqueles custos cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa.


D


DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA (DFC): Relaciona o conjunto de ingressos e desembolsos financeiros de empresa em determinado período. Procura-se analisar todo deslocamento de cada unidade monetária dentro da empresa.


DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS/ PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA): Tem por objetivo demonstrar a movimentação da conta de lucros ou prejuízos acumulados, ainda não distribuídos aos sócios titular ou aos acionistas, revelando os eventos que influenciaram a modificação do seu saldo. Essa demonstração deve, também revelar o dividendo por ação do capital realizado.

DEMONSTRAÇÃO DE MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL): Fornece a movimentação ocorrida durante os exercícios nas contas componentes do Patrimônio Líquido, faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra além de indicar a origem de cada acréscimo ou diminuição no PL.


DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR): Tem por objetivo a demonstração contábil destinada a evidenciar num determinado período as modificações que originaram as variações no capital circulante líquido da Entidade. E apresentar informações relacionadas a financiamentos (origens de recursos) e investimentos (aplicações de recursos) da empresa durante o exercício, onde, estes recursos são os que afetam o capital circulante líquido (CCL) da empresa.


DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE): Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência.


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BÁSICAS: Balanço Patrimonial; Demonstração de Resultado; Demonstrações dos lucros ou prejuízos acumulados; Demonstrações das Mutações do PL; Demonstrações das Origens e Aplicações dos recursos; Notas Explicativas.


DEPRECIAÇÃO ACUMULADA: Representa o desgaste de bens físicos registrados no ativo permanente, pelo uso, por causas naturais ou por obsolescência.


DESEMBOLSO: Pagamento resultante da aquisição do bem ou realização do serviço.


DESPESAS ANTECIPADAS: Compreende as despesas pagas antecipadamente que serão consideradas como custos ou despesas no decorrer do exercício seguinte. Ex: seguros a vencer, alugueis a vencer e encargos a apropriar.


DESPESAS: São gastos incorridos para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As despesas podem diminuir o ativo e/ou aumentar o passivo exigível, mas sempre provocam diminuições na situação líquida.


DESPERDÍCIO: É o consumo intencional, que por alguma razão não foi direcionado à produção de um bem ou à prestação de um serviço.


DIFERIDO: Aplicações de recursos em despesas que contribuirão para lucro em mais de um período; pesquisa e desenvolvimento.


DIREITOS: Valores a serem recebidos de terceiros, por vendas a prazo ou valores de nossa propriedade que se encontram em posse de terceiros.


DISPONÍVEL: Composto pelas disponibilidades imediatas, representadas pelas contas de caixa, bancos conta movimento, cheques para cobrança e aplicações no mercado aberto.


DUMPING: Prática comercial que consiste em vender produtos a preços inferiores ao seu custo com a finalidade de eliminar concorrentes e/ou ganhar mais participação de mercado.


DUPLICATA: Título de crédito cuja quitação prova o pagamento de obrigação oriunda de compra de mercadorias ou de recebimentos de serviços. É emitida pelo credor (vendedor da mercadoria) contra o devedor (comprador), pelo qual se deve ser remitida a este último para que a assine (ACEITE), reconhecendo seu débito. Este procedimento é denominado aceite.


E


ESTOQUES: Representam os bens destinados à venda e que variam de acordo com a atividade da entidade. Ex: produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-primas e mercadorias.


EXAUSTÃO: É o esgotamento dos recursos naturais não renováveis, em virtude de sua utilização para fins econômicos, registrados no ativo permanente.


EXERCÍCIO SOCIAL: É o espaço de tempo (12 meses), findo o qual as pessoas jurídicas apuram seus resultados; ele pode coincidir, ou não, com o ano-calendário, de acordo como que dispuser o estatuto ou o contrato social. Perante a legislação do imposto de renda, é chamado de período-base (mensal ou anual) de apuração da base de cálculo do imposto devido.


EXIGÍVEL À LONGO PRAZO: Até 04.12.2008, classificavam-se como exigibilidades com vencimento após o encerramento do exercício subseqüente. A partir desta data, tais exigibilidades são denominadas "Passivo Não Circulante".


F


FATOS ADMINISTRATIVOS: São os que provocam alterações nos elementos do patrimônio ou do resultado. Por essa razão, também são denominados fatos contábeis.


FATOS MISTOS OU COMPOSTOS: São os que combinam fatos permutativos com fatos modificativos, logo podem ser aumentativos (combinam fatos permutativos com fatos modificativos aumentativos), ou diminutivos (combinam fatos permutativos com fatos modificativos diminutivos).


FATOS MODIFICATIVOS: São os que provocam alterações no valor do patrimônio líquido (PL) ou situação líquida (SL), podem ser aumentativos (quando provocam acréscimos no valor do patrimônio líquido) ou diminutivos (quando provocam reduções no valor do patrimônio líquido).

FATOS PERMUTATIVOS: São os que não provocam alterações no valor do patrimônio líquido (PL) ou situação líquida (SL), mas podem modificar a composição dos demais elementos patrimoniais.


FATURAMENTO :Faturamento é a receita total de sua empresa, tudo o que ela consegue gerar de dinheiro. Enquanto lucro é a o faturamento deduzido de todos os gastos (incluindo custos fixos e variáveis e despesas) da empresa.


FINANCEIRA: Refere-se a dinheiro.Dinamicamente representa a variação de caixa.


FLUXO DE CAIXA: Resumo da origem e uso de dinheiro da empresa. Um relatório de fluxo de caixa mostrará as mudanças na sua posição de caixa durante um período de tempo.


FUNÇÕES DA CONTABILIDADE: Registrar, organizar, demonstrar, analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico.


G


GASTO: Sacrifício financeiro com que a entidade arca para qualquer obtenção de um produto ou realização de um serviço, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos.


I


IMOBILIZADO: Bens e direitos destinados às atividades da empresa; terrenos, edifícios, máquinas e equipamentos, veículos, móveis e utensílios, obras em andamento para uso próprio, etc.


INVESTIMENTOS: Recursos aplicados em participações em outras sociedades e em direitos de qualquer natureza que não se destinam à manutenção da atividade da empresa. O conceito principal é que a empresa não deve usar os bens nas suas atividades rotineiras; ações, patentes, obras de arte, imóveis destinados ao arrendamento, imóveis não utilizados.


L


LUCROS ACUMULADOS: Resultado positivo acumulado da entidade. Enquanto não distribuídos ou capitalizados, consideram-se como reservas de lucros.


LIQUIDEZ: É um conceito econômico que considera a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia.


M


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: É quanto cada serviço ou produto vendido contribui para pagar as despesas fixas mensais e quanto contribui para formar o lucro.


MARK-UP: É a margem da receita de vendas sobre os custos diretos de produção. Deve ser tal que permita à empresa cobrir os custos diretos (ou variáveis), os custos fixos e a parcela desejada de lucro da empresa.

N


NOTAS EXPLICATIVAS (NE): Visam fornecer as informações necessárias para esclarecimento da situação patrimonial, ou seja, de determinada conta, saldo ou transação, ou de valores relativos aos resultados do exercício, ou para menção de fatos que podem alterar futuramente tal situação patrimonial, ou ainda, poderá estar relacionada a qualquer outra das Demonstrações Financeiras, seja a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, seja a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.


NOTA FISCAL: Registro por escrito de uma transação, geralmente dado a um cliente quando um serviço ou produto é fornecido e prevê o dia do pagamento.


NOTA PROMISSÓRIA: Título de dívida líquida e certa pelo qual a pessoa se compromete a pagar a outra uma certa quantia em dinheiro num determinado prazo. Por se tratar de título emitido pelo devedor a favor do credor, dispensa a formalidade do aceite.

O


OBRIGAÇÕES: São dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros que se encontram em nossa posse.


ORÇAMENTO:Processo de administração do fluxo de caixa na empresa.

OTIMIZAR: Dar a (algo, uma máquina, uma empresa) um rendimento ótimo, criando-lhe as condições mais favoráveis ou tirando (dele ou dela) o melhor partido possível; tornar (algo) ótimo ou ideal.


P


PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Valor que os proprietários têm aplicado. Contas do patrimônio líquido têm saldos credores, divide-se em: Capital social; Reservas de capital; Reservas de reavaliação, Reservas de lucros; e Lucros/Prejuízos acumulados.


PASSIVO A DESCOBERTO: Quando o total de ativos ( bens e direitos ) da entidade é menor do que o passivo exigível (obrigações).


PASSIVO CIRCULANTE: Obrigações ou exigibilidades que deverão ser pagas no decorrer do exercício seguinte; duplicatas a pagar, contas a pagar, títulos a pagar, empréstimos bancários, imposto de renda a pagar, salários a pagar.


PASSIVO EXIGÍVEL: São as obrigações financeiras para com terceiros. Contas do passivo exigível têm saldos credores.


PASSIVO NÃO CIRCULANTE: obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte.


PERDA (despesa): Bem consumido ou serviço prestado de forma anormal e involuntária.


PERMANENTE: Até 04.12.2008, relacionavam-se com bens e direitos classificáveis nos investimentos, imobilizado, diferido e intangível. Após esta data, este grupo passou a denominar-se Ativo Não Circulante, extinguindo-se também o subgrupo do diferido.


PONTO DE EQUILÍBRIO: Significa a quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos vendidos.


PREJUÍZOS ACUMULADOS: Conta que registra as perdas acumuladas da entidade, já absorvidas pelas demais reservas ou lucros acumulados.


PRINCÍPIOS CONTÁBEIS: Regras que passaram a ser seguidas e aceitas - constituindo-se a teoria que fundamenta a Ciência Contábil. No Brasil, os princípios contábeis são os estabelecidos pela Resolução CFC 750/93 - sendo utilizados na formação deste glossário.


PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA: Existe em função do fato de que a moeda – embora universalmente aceita como medida de valor – não representa unidade constante de poder aquisitivo. Por conseqüência, sua expressão formal deve ser ajustada, a fim de que permaneçam substantivamente corretos – isto é, segundo as transações originais – os valores dos componentes patrimoniais e, via de decorrência, o Patrimônio Líquido.


PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA: É o Princípio que estabelece quando um determinado componente deixa de integrar o patrimônio, para transformar-se em elemento modificador do Patrimônio Líquido.


PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE: Afirma que o patrimônio da Entidade, na sua composição qualitativa e quantitativa, depende das condições em que provavelmente se desenvolverão as operações da Entidade. A suspensão das suas atividades pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo integral, de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos semelhantes.


PRINCÍPIO DA ENTIDADE: Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.


PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE: Refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA: Determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido.


PRINCÍPIO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL: Determina que os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da Entidade.


PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS: Conta que registra as perdas verificadas em períodos anteriores num determinado valor para cobertura das duplicatas que venham a ser consideradas incobráveis.


R


RATEIO: Divisão ou distribuição proporcional


RENTABILIDADE: Termo usado para expressar a valorização (ou desvalorização) de um determinado investimento em termos percentuais, alguns analistas usam o termo retorno ao invés de rentabilidade.


RESULTADO BRUTO: Indicador que faz parte do demonstrativo de resultado de uma empresa, e que é determinado como sendo o lucro obtido pela empresa depois de se deduzir da receita líquida de vendas o custo de mercadorias vendidas. No caso dos bancos também pode se referir ao resultado bruto de intermediação financeira.


RESULTADO OPERACIONAL: Indicador que faz parte do demonstrativo de resultado de uma empresa, e que é determinado como sendo o lucro obtido pela empresa depois de se deduzir da receita líquida de vendas o custo de mercadoria vendida, as despesas de pessoal, as despesas administrativas, as despesas financeiras e outras despesas operacionais.Trata-se de um conceito mais utilizado para empresas não financeiras.


ROI – RETORNO DO INVESTIMENTO: Indicador usado na análise de projetos, que é calculado dividindo-se o ganho obtido com o projeto sobre o montante aplicado neste projeto. Na área de marketing, refere-se ao retorno em termos de vendas sobre o investimento em propaganda, publicidade, anúncios.


S
SISTEMA DE CUSTEIO: É o método utilizado para apuração e apropriação dos custos ao produto, ou seja, é a ferramenta que auxilia a contabilidade de custos na geração de informações que servirão de suporte às tomadas de decisões dos gestores.

Sua gestão empresarial tem contabilidade transparente ou é simplesmente existencial?

Por: Elenito Elias da Costa

Em face do novo cenário econômico com suas crises existenciais, suas variáveis mercadológicas, suas atualizações tributárias, todos isso nos leva a refletir sobre o futuro das empresas e de determinadas profissões, pois sabemos que o futuro só existirá para aqueles que estiver preparado para suas exigências, pois sustentabilidade e continuidade dependendem das ações implementadas no presente.

As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários das demonstrações contábeis requerem uma avaliação da capacidade que a entidade tem para gerar caixa e equivalentes de caixa, e da época e grau de certeza dessa geração. Em última análise, essa capacidade determina, se a entidade poderá pagar seus empregados e fornecedores, os juros e amortizações dos seus empréstimos e fazer distribuições de lucros aos seus acionistas. Os usuários poderão melhor avaliar essa capacidade de gerar caixa e equivalentes de caixa se lhes forem fornecidas informações que focalizem a posição patrimonial e financeira, o resultado e as mutações na posição financeira da entidade.

A posição patrimonial e financeira da entidade é afetada pelos recursos econômicos que ela controla, sua estrutura financeira, sua liquidez e solvência, e sua capacidade de adaptação às mudanças no ambiente em que opera. As informações sobre os recursos econômicos controlados pela entidade e a sua capacidade, no passado, de modificar esses recursos são úteis para prever a capacidade que a entidade tem de gerar caixa e equivalentes de caixa no futuro.

As informações sobre a estrutura financeira são úteis para prever as futuras necessidades de financiamento e como os lucros futuros e os fluxos de caixa serão distribuídos entre aqueles que têm participação na entidade; são também úteis para ajudar a avaliar a probabilidade de que a entidade seja bem-sucedida no levantamento de financiamentos adicionais. As informações sobre liquidez e solvência são úteis para prever a capacidade que a entidade tem de cumprir com seus compromissos financeiros nos respectivos vencimentos. Liquidez se refere à disponibilidade de caixa no futuro próximo, após considerar os compromissos financeiros do respectivo período. Solvência se refere à disponibilidade de caixa no longo prazo para cumprir os compromissos financeiros nos respectivos vencimentos.

Inúmeras informações referentes ao desempenho da entidade, especialmente a sua rentabilidade, são requeridas com a finalidade de avaliar possíveis mudanças necessárias na composição dos recursos econômicos que provavelmente serão controlados pela entidade.

Informações sobre os resultados são úteis para prever a capacidade que a entidade tem de gerar fluxos de caixa a partir dos recursos atualmente controlados por ela. Também é útil para a avaliação da eficácia com que a entidade poderia usar recursos adicionais.

Informações referentes às mutações na posição financeira da entidade são úteis para avaliar as suas atividades de investimento, de financiamento e operacionais durante o período abrangido pelas demonstrações contábeis. Essas informações são úteis para fornecer ao usuário uma base para avaliar a capacidade que a entidade tem de gerar caixa e equivalentes de caixa e as suas necessidades de utilização desses recursos.

Na elaboração de uma demonstração das mutações na posição financeira, os fundos podem ser definidos de várias maneiras, tais como recurso financeiro total, capital circulante líquido, ativo líquido ou caixa.

As informações sobre a posição patrimonial e financeira são principalmente fornecidas pelo balanço patrimonial. As informações sobre o desempenho são basicamente fornecidas na demonstração do resultado.

As partes componentes das demonstrações contábeis se inter-relacionam porque refletem diferentes aspectos das mesmas transações ou outros eventos. Embora cada demonstração apresente informações que são diferentes das outras, nenhuma provavelmente se presta a um único propósito, nem fornece todas as informações necessárias para necessidades específicas dos usuários. Por exemplo, uma demonstração do resultado fornece um retrato incompleto do desempenho da entidade, a não ser que seja usada em conjunto com o balanço patrimonial e a demonstração das mutações na posição financeira.

A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas. O regime de competência pressupõe a confrontação entre receitas e despesas que é destacada nos itens

As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis terão que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.
Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem.

Para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores.

As funções de previsão e confirmação das informações são inter-relacionadas. Por exemplo, informações sobre o nível atual e a estrutura dos ativos têm valor para os usuários na tentativa de prever a capacidade que a entidade tenha de aproveitar oportunidades e a sua capacidade de reagir a situações adversas. As mesmas informações têm o papel de confirmar as previsões passadas sobre, por exemplo, a forma na qual a entidade seria estruturada ou o resultado de operações planejadas.

Informações sobre a posição patrimonial e financeira e o desempenho passado são freqüentemente utilizadas como base para projetar a posição e o desempenho futuros, assim como outros assuntos nos quais os usuários estejam diretamente interessados, tais como pagamento de dividendos e salários, alterações no preço das ações e a capacidade que a entidade tenha de atender seus compromissos à medida que se tornem devidos. Para terem valor como previsão, as informações não precisam estar em forma de projeção explícita. A capacidade de fazer previsões com base nas demonstrações contábeis pode ser ampliada, entretanto, pela forma como as informações sobre transações e eventos anteriores são apresentadas. Por exemplo, o valor da demonstração do resultado como elemento de previsão é ampliado quando itens incomuns, anormais e esporádicos de receita ou despesa são divulgados separadamente.

A relevância das informações é afetada pela sua natureza e materialidade. Em alguns casos, a natureza das informações, por si só, é suficiente para determinar a sua relevância. Por exemplo, reportar um novo segmento em que a entidade tenha passado a operar poderá afetar a avaliação dos riscos e oportunidades com que a entidade se depara, independentemente da materialidade dos resultados atingidos pelo novo segmento no período abrangido pelas demonstrações contábeis. Em outros casos, tanto a natureza quanto a materialidade são importantes; por exemplo: os valores dos estoques existentes em cada uma das suas principais classes, conforme a classificação apropriada ao negócio.

Uma informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende do tamanho do item ou do erro, julgado nas circunstâncias específicas de sua omissão ou distorção. Assim, materialidade proporciona um patamar ou ponto de corte ao invés de ser uma característica qualitativa primária que a informação necessita ter para ser útil.

Para ser útil, a informação deve ser confiável, ou seja, deve estar livre de erros ou vieses relevantes e representar adequadamente aquilo que se propõe a representar.

Uma informação pode ser relevante, mas a tal ponto não confiável em sua natureza ou divulgação que o seu reconhecimento pode potencialmente distorcer as demonstrações contábeis. Por exemplo, se a validade legal e o valor de uma reclamação por danos em uma ação judicial movida contra a entidade são questionados, pode ser inadequado reconhecer o valor total da reclamação no balanço patrimonial, embora possa ser apropriado divulgar o valor e as circunstâncias da reclamação.

Para ser confiável, a informação deve representar adequadamente as transações e outros eventos que ela diz representar. Assim, por exemplo, o balanço patrimonial numa determinada data deve representar adequadamente as transações e outros eventos que resultam em ativos, passivos e patrimônio líquido da entidade e que atendam aos critérios de reconhecimento.

A maioria das informações contábeis está sujeita a algum risco de ser menos do que uma representação fiel daquilo que se propõe a retratar. Isso pode decorrer de dificuldades inerentes à identificação das transações ou outros eventos a serem avaliados ou à identificação e aplicação de técnicas de mensuração e apresentação que possam transmitir, adequadamente, informações que correspondam a tais transações e eventos. Em certos casos, a mensuração dos efeitos financeiros dos itens pode ser tão incerta que não é apropriado o seu reconhecimento nas demonstrações contábeis; por exemplo, embora muitas entidades gerem, internamente, ágio decorrente de expectativa de rentabilidade futura ao longo do tempo (goodwill), é usualmente difícil identificar ou mensurar esse ágio com confiabilidade. Em outros casos, entretanto, pode ser relevante reconhecer itens e divulgar o risco de erro envolvendo o seu reconhecimento e mensuração.

Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal. A essência das transações ou outros eventos nem sempre é consistente com o que aparenta ser com base na sua forma legal ou artificialmente produzida. Por exemplo, uma entidade pode vender um ativo a um terceiro de tal maneira que a documentação indique a transferência legal da propriedade a esse terceiro; entretanto, poderão existir acordos que assegurem que a entidade continuará a usufruir os futuros benefícios econômicos gerados pelo ativo e o recomprará depois de um certo tempo por um montante que se aproxima do valor original de venda acrescido de juros de mercado durante esse período. Em tais circunstâncias, reportar a venda não representaria adequadamente a transação formalizada.

Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é, imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou um julgamento, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado.

Os preparadores de demonstrações contábeis se deparam com incertezas que inevitavelmente envolvem certos eventos e circunstâncias, tais como a possibilidade de recebimento de contas a receber de liquidação duvidosa, a vida útil provável das máquinas e equipamentos e o número de reclamações cobertas por garantias que possam ocorrer. Tais incertezas são reconhecidas pela divulgação da sua natureza e extensão e pelo exercício de prudência na preparação das demonstrações contábeis.

Prudência consiste no emprego de um certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos ou receitas não sejam superestimados e que passivos ou despesas não sejam subestimados. Entretanto, o exercício da prudência não permite, por exemplo, a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas, a subavaliação deliberada de ativos ou receitas, a superavaliação deliberada de passivos ou despesas, pois as demonstrações contábeis deixariam de ser neutras e, portanto não seriam cofiáveis.

Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa, dentro dos limites de materialidade e custo. Uma omissão pode tornar a informação falsa ou distorcida e, portanto, não-confiável e deficiente em termos de sua relevância.

Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de uma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho. Os usuários devem também ser capaz de comparar as demonstrações contábeis de diferentes entidades a fim de avaliar, em termos relativos, a sua posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira. Conseqüentemente, a mensuração e apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, ao longo dos diversos períodos, e também por entidades diferentes.

Uma importante implicação da característica qualitativa da comparabilidade é que os usuários devem ser informados das práticas contábeis seguidas na elaboração das demonstrações contábeis, de quaisquer mudanças nessas práticas e também o efeito de tais mudanças. Os usuários precisam ter informações suficientes que lhes permitam identificar diferenças entre as práticas contábeis aplicadas a transações e eventos semelhantes, usadas pela mesma entidade de um período a outro e por diferentes entidades. A observância dos Pronunciamentos Técnicos, inclusive a divulgação das práticas contábeis utilizadas pela entidade, ajudam a atingir a comparabilidade.

A necessidade de comparabilidade não deve ser confundida com mera uniformidade e não se deve permitir que se torne um impedimento à introdução de normas contábeis aperfeiçoadas. Não é apropriado que uma entidade continue contabilizando da mesma maneira uma transação ou evento se a prática contábil adotada não está em conformidade com as características qualitativas de relevância e confiabilidade. Também é inapropriado manter práticas contábeis quando existem alternativas mais relevantes e confiáveis.

Tendo em vista que os usuários desejam comparar a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira ao longo do tempo, é importante que as demonstrações contábeis apresentem as correspondentes informações de períodos anteriores.
Quando há demora indevida na divulgação de uma informação, é possível que ela perca a relevância. A Administração da entidade necessita ponderar os méritos relativos entre a tempestividade da divulgação e a confiabilidade da informação fornecida. Para fornecer uma informação na época oportuna pode ser necessário divulgá-la antes que todos os aspectos de uma transação ou evento sejam conhecidos, prejudicando assim a sua confiabilidade. Por outro lado, se para divulgar a informação a entidade aguardar até que todos os aspectos se tornem conhecidos, a informação pode ser altamente confiável, porém de pouca utilidade para os usuários que tenham tido necessidade de tomar decisões nesse ínterim. Para atingir o adequado equilíbrio entre a relevância e a confiabilidade, o princípiobásico consiste em identificar qual a melhor forma para satisfazer as necessidades do processo de decisão econômica dos usuários.

O equilíbrio entre o custo e o benefício é uma limitação de ordem prática, ao invés de uma característica qualitativa. Os benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo de produzi-la. A avaliação dos custos e benefícios é, entretanto, em essência, um exercício de julgamento. Além disso, os custos não recaem, necessariamente, sobre aqueles usuários que usufruem os benefícios. Os benefícios podem também ser aproveitado por outros usuários, além daqueles para os quais as informações foram preparadas; por exemplo, o fornecimento de maiores informações aos credores por empréstimos pode reduzir os custos financeiros da entidade. Por essas razões, é difícil aplicar o teste de custo-benefício em qualquer caso específico. Não obstante, os órgãos normativos em especial, assim como os elaboradores e usuários das demonstrações contábeis, devem estar conscientes dessa limitação.

Na prática, é freqüentemente necessário um balanceamento entre as características qualitativas. Geralmente, o objetivo é atingir um equilíbrio apropriado entre as características, a fim de satisfazer aos objetivos das demonstrações contábeis. A importância relativa das características em diferentes casos é uma questão dejulgamento profissional.

Demonstrações contábeis são freqüentemente descritas como apresentando uma visão verdadeira e apropriada (true and fair view) da posição patrimonial e financeira, do desempenho e das mutações na posição financeira de uma entidade. Embora esta Estrutura Conceitual não trate diretamente de tais conceitos, a aplicação das principais características qualitativas e de normas e práticas de contabilidade apropriadas normalmente resultam em demonstrações contábeis que refletem aquilo que geralmente se entende como apresentação verdadeira e apropriada das referidas informações.

Demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das transações e outros eventos, agrupando-os em classes de acordo com as suas características econômicas. Essas classes são chamadas de elementos das demonstrações contábeis. Os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e financeira no balanço são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na demonstração do resultado são as receitas e as despesas. A demonstração das mutações na posição financeira usualmente reflete os elementos da demonstração do resultado e as mutações nos elementos do balanço patrimonial; assim sendo, esta Estrutura Conceitual não identifica nenhum elemento que seja exclusivo dessa demonstração.

A apresentação desses elementos no balanço patrimonial e na demonstração do resultado envolve um processo de subclassificação. Por exemplo, ativos e passivos podem ser classificados por sua natureza ou função nos negócios da entidade, a fim de mostrar as informações da maneira mais útil aos usuários para fins de tomada de decisões econômicas.

A cautela nas ações da empresa, através de buscar profissionais antenados com o mercado requer atitudes que muitas vêzes podem parecer estranha, mas atualmente empresas e profissionais devem demonstrar, PES (PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SUSTENTÁVEL), CONTROLE INTERNO e TRANSPARÊNCIA em seus fatos, ou simplesmente ambos, nada mais terão no futuro.

Contabilidade Gerencial e Gestão Administrativa


Por: Gabriela Aparecida


Não importa o tamanho da empresa, as decisões gerenciais precisam ser fundamentadas. Mas fundamentadas em que?

As ferramentas de gestão empresarial são utilizadas no processo decisório como forma de melhorar a qualidade, reduzir os custo e aumentar a rentabilidade da empresa. Diversas são as ferramentas que possibilitam uma gestão eficiente eficaz. Neste post trataremos da Contabilidade Gerencial como uma dessas ferramentas.

Os gestores estão sempre perante situações em que devem decidir sobre as melhores estratégias de gerenciamento. A Contabilidade Gerencial é o instrumento que auxilia o gestor no processo de decisão. Pois, fornece amparo para as empresas, as prepara para enfrentar o cenário econômico do país e informa sobre a situação de sua empresa no mercado externo.

No Brasil, principalmente nas Micro e Pequenas Empresas (MPE) existem muitos gestores que não se preocupam com área econômico-financeira da empresa, não se interessam em conhecer e analisar os relatórios contábeis. Esses empresários têm baseado as suas decisões apenas na experiência, no felling. No entanto o alto índice de mortalidade das MPE antes de completar 02 (dois) anos de vida, SEBRAE (2006), demonstra que entre outros fatores, “o baixo índice de utilização de técnicas administrativas por essas empresas” tem sido determinante para a mortalidade dessas empresas (IOB, 2005, p. 01).

A falta de visão da Contabilidade Gerencial como instrumento de gestão tem levado diversas empresas a enfrentar dificuldades econômicas, de gestão e controle, que poderiam atenuadas com a utilização de técnicas administrativas. Compreendendo a Contabilidade Gerencial como aliada no processo decisório é possível gerir melhor a organização, garantindo assim o seu sucesso.

Hoje mais do que nunca as organizações precisam de uma boa administração. A Contabilidade traz o controle como principal ferramenta para manter a saúde financeira. Sem ela, não há dados e sem dados não possível a elaboração de relatórios que auxiliem na interpretação da situação da empresa, o que impede uma tomada de decisão coerente, sustentada e mais segura.

Compreendendo...

A partir do momento que o empresário começar a entender os princípios básicos da contabilidade já terá condições de sanar alguns problemas dentro da sua empresa. No entanto, para que de fato a contabilidade seja uma ferramenta gerencial dentro da organização é indispensável que o gestor tenha dados confiáveis.

É muito comum, principalmente em empresas familiares, a fusão da pessoa jurídica com a pessoa física, o proprietário. Para que os dados sejam confiáveis é necessário que a empresa seja uma entidade distinta do proprietário e que todos os seus movimentos de saída, entrada sejam metodicamente registrados.

A partir desses dados, o gestor terá a sua disposição as informações necessárias para tomar suas decisões em busca da saúde financeira da organização. Os relatórios que são mais empregados são a Demonstração de Resultados e o Balanço Patrimonial.

Demonstração de Resultados:
A Demonstração de Resultados é mapa que mostra a forma como se atingiram os resultados num determinado período e quais foram os Custos e os Proveitos ao longo desse período de tempo (um ano, um mês, um semestre).

Balanço Patrimonial:
O Balanço Patrimonial é demonstra o valor patrimonial da empresa naquele momento. Apresenta aquilo que a empresa tem e que pode utilizar e quanto a empresa deve num determinado momento; a diferença entre o que a empresa tem e o que deve representa o seu valor.
De posse desses relatórios o empresário poderá avaliar a situação de sua empresa e determinar ações de curto e médio prazo, objetivando eficácia e lucro.
Para uma decisão fundamentada o gestor deve responder as seguintes questões com base nos dados contábeis:

· A empresa está dando lucro ou prejuízo?
· O capital empregado está sendo remunerado satisfatoriamente?
· A empresa deve continuar nas condições atuais ou precisa ser ampliada?
· O foco dos negócios está correto ou deve ser mudado?

Para responder a essas questões o gestor deve inicialmente coletar os dados junto ao histórico financeiro da empresa e a partir destes elaborar relatórios gerenciais que possibilitem um diagnóstico inicial. Com o diagnóstico preliminar em mãos o empresário poderá ampliar a sua base de dados, analisando anos anteriores por exemplo. No fim de todo esse processo será possível apresentar alternativas para a solução dos problemas detectados.

A utilização da contabilidade por meio de vários instrumentos integrados fornece um quadro da situação e possibilita o diagnóstico que fundamenta o processo decisório, minimizando as falhas.


Esse processo pode ser utilizado tanto para solução de problemas detectados que prejudiquem a saúde financeira da empresa, quanto para se verificar a viabilidade de novas ações a serem implementadas.


Este post demonstra que a falta de conhecimento da utilidade contábil prejudica a empresa e aumenta consideravelmente os riscos do empreendimento.


Quer saber mais sobre Contabilidade Gerencial e como ela pode auxiliar o seu empreendimento ou tem alguma experiência que gostaria de compartilhar? Deixe seu comentário.